Mouraria, o bairro
O bairro da Mouraria originalmente muçulmano e exterior às muralhas da cidade, cresceu e diversificou-se com a chegada de portugueses e galegos no século XVIII. Nos anos 70 do século XX abriu-se às grandes imigrações intercontinentais de africanos e asiáticos.
A Mouraria aparece na literatura, em folhetins e nos relatórios da polícia da época como um local boémio onde fadistonas, faias e cantadeiras cantavam o Fado.
Em 1373, para defesa da cidade, o rei D. Fernando mandou erguer uma grande muralha que, descendo do castelo de São Jorge, atravessava o vale da Mouraria. É nesse vale que se encontra hoje a praça Martim Moniz, baptizada nos anos 40 do século XX como homenagem ao herói medieval. Segundo reza a lenda, no cerco à cidade de 1147, Martim Moniz sacrificou a vida numa porta do castelo para que os cristãos o tomassem aos árabes.
A Mouraria aparece na literatura, em folhetins e nos relatórios da polícia da época como um local boémio onde fadistonas, faias e cantadeiras cantavam o Fado.
Em 1373, para defesa da cidade, o rei D. Fernando mandou erguer uma grande muralha que, descendo do castelo de São Jorge, atravessava o vale da Mouraria. É nesse vale que se encontra hoje a praça Martim Moniz, baptizada nos anos 40 do século XX como homenagem ao herói medieval. Segundo reza a lenda, no cerco à cidade de 1147, Martim Moniz sacrificou a vida numa porta do castelo para que os cristãos o tomassem aos árabes.
A longa história do bairro é visível em edifícios como o Recolhimento de São Cristóvão, a casa de balcão de ressalto do Largo da Achada e a primeira residência jesuíta no mundo (o Colégio de Santo Antão-O-Velho).
A gastronomia da Mouraria é tão rica quanto a sua diversidade étnica, de espaços e estilos. Motivo de encantamento para os visitantes deste bairro.
A gastronomia da Mouraria é tão rica quanto a sua diversidade étnica, de espaços e estilos. Motivo de encantamento para os visitantes deste bairro.